Com o objetivo de imunizar 100% dos bovinos e bubalinos do Estado do Paraná, teve inicio no dia 1º e se estende até o dia 31 de maio a campanha de vacinação contra febre aftosa. Na etapa de maio: são vacinados apenas bovinos e búfalos com até 24 meses de idade
Procedimentos na Campanha de Vacinação
1) A vacinação e sua comprovação são obrigatórias. A comprovação deve ser feita até o dia 31 de maio nas Unidades Veterinárias da Defesa Sanitária Animal (DSA) da SEAB.
2) Na etapa de maio é obrigatório vacinar somente os bovinos e búfalos com até 24 meses de idade, incluindo os bezerros com poucos dias de vida.
3) O produtor deve comprar a vacina nas casas agropecuárias. Ao comprar a vacina deve obter a Nota Fiscal de compra da vacina e o Comprovante de Vacinação;
4) Preencher o Comprovante de Vacinação na propriedade, relacionando corretamente a quantidade de animais existentes e de animais vacinados, por sexo e por idade. A quantidade de animais relacionada no Comprovante será cadastrada na SEAB e, portanto, deve ser exatamente igual ao existente na propriedade. Assim, o produtor deve aproveitar a vacinação para contagem dos animais e, somente depois, preencher o Comprovante de Vacinação.
5) Fazer a Comprovação da vacinação nas Unidades Veterinárias da Secretaria de Estado da Agricultura: levar as duas vias do Comprovante de vacinação e a Nota Fiscal da compra da vacina;
6) Se mais de um produtor fizer a vacinação em conjunto, deve ser preenchido um Comprovante de Vacinação para cada produtor;
7) Se o produtor tiver mais de uma propriedade, deve ser preenchido um Comprovante de Vacinação para cada uma delas.
8) Se numa mesma propriedade tiver a criação de bovinos e búfalos, preencher um comprovante para cada espécie de animal.
Qualquer dúvida, procure esclarecimento nas Unidades Veterinárias de sua região.
Recomendações
a) Sempre conservar a vacina em local resfriado, na geladeira ou caixa isotérmica com gelo; nunca expor ao sol. Somente transportar a vacina da loja agropecuária até a propriedade em caixa isotérmica com gelo.
b) Aplicar a vacina com agulhas e seringas bem limpas e desinfetadas para evitar contaminações (antes de usar, deixe a seringa e agulhas em água fervente por 10 minutos);
c) A dose a ser aplicada é de 5 ml, para todas as idades, tamanho e peso do animal
d) Aplicar a vacina na tábua do pescoço, via subcutânea ou intramuscular. Evite aplicar no posterior (“traseiro”) do animal que é região de carne nobre.
e) Comprove a vacinação o quanto antes e até, no máximo, dia 31 de maio.
f) Realizar a vacinação o quanto antes, logo no início da campanha.
g) Importante: durante a campanha de vacinação, o transporte de animais somente será autorizado após a realização da vacinação e da atualização do cadastro, tendo que aguardar o prazo previsto para movimentação, após a aplicação da vacina.
h)Transporte animais somente com a GTA – Guia de Trânsito Animal. A GTA deve ser retirada para toda movimentação de animais (entrada e saída da propriedade), mesmo quando realizada dentro do mesmo município e entre vizinhos.
A Febre Aftosa
Doença causada por vírus, sendo uma das mais contagiosas que atingem os bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e suínos. Causa muita febre, feridas (aftas) na boca e nos cascos, dificultando a movimentação e alimentação dos animais, o que acarreta elevada e rápida perda de peso e queda na produção de leite, tendo como conseqüência grandes prejuízos na exploração pecuária. É altamente transmissível por animais doentes e pelas secreções e excreções destes, como saliva, urina, fezes, leite, etc.
Causa importantes perdas econômicas, principalmente pela restrição ao mercado internacional, e até mesmo ao mercado nacional, já que animais e produtos de origem animal ficam proibidos de serem comercializados para países livres ou áreas livres de febre aftosa.
O homem raramente é infectado, mas pode transmitir o vírus passivamente, isto é, sem adoecer.
Sintomas da doença
Os bovinos que apresentam a doença babam, têm a temperatura corporal aumentada (febre), apresentam, falta de apetite, salivação excessiva, indiferenças, sintomas esses acompanhados de formação, ruptura e erosão de vesículas ou aftas bucais (daí o nome aftosa).
Quando as patas estão afetadas os animais mancam. A produção de leite diminui e os abortos são comuns, assim como a mastite. A mortalidade em animais jovens pode chegar a 50%, geralmente sem apresentar sintomas, causada por destruição das fibras do músculo do coração. Em animais adultos a mortalidade poucas vezes é maior que 5%. Os suínos apresentam alguns sinais semelhantes como a manqueira e o andar inseguro. O período de incubação, desde a penetração do vírus até os primeiros sinais, varia de 1 a 5 dias ou mais.
Área Livre
O Paraná é uma Área Livre de Febre Aftosa Com Vacinação, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE. Encontram-se nesta mesma condição sanitária outros 14 estados, o Distrito Federal e a região centro-sul do Pará.
Controle da febre-aftosa
A forma mais eficiente, prática e barata de prevenção é através da vacinação dos bovinos e búfalos, durante as campanhas de vacinação que ocorrem a cada seis meses, sempre em maio e novembro. Na etapa de maio é obrigatória a vacinação dos bovinos e búfalos com idade até 24 meses. E na etapa de novembro, todos os bovinos e búfalos existentes na propriedade devem ser vacinados, inclusive os bezerros com poucos dias de vida.
Outra forma importante de prevenção é o controle do trânsito de animais, visando impedir que animais contaminados entrem no Estado. Por isso são feitas as fiscalizações do transporte animais.
Veja o informativo da campnha AQUI!
Fonte: SEAB – Maio/2013