“O queijo colonial Martinazzi (Itapejara d’Oeste), o queijo colonial de gado Jersey (Santana do Itararé) e o queijo São João (Carambeí) foram eleitos os melhores queijos artesanais do estado pelo 1º Concurso de Queijos Artesanais do Paraná, que foi promovido pelo Instituto Emater.
Os vencedores foram anunciados em uma premiação nessa sexta-feira (20) no Mercado Municipal de Curitiba.”
“Participaram da competição, 195 queijeiros de 90 municípios de todo o estado, na maioria pequenos produtores. Sabor, aroma, consistência, textura, cor e apresentação foram os critérios de avaliação.
O vencedor foi o queijo colonial Martinazzi, de Itapejara d’Oeste. A produtora Roseli Medeiros de Campos Martinazzi conta que produz o queijo colonial há 15 anos. É feito com leite pasteurizado a 65° e leva cerca de 30 dias para maturar (valor R$ 26 o quilo). De textura macia tem miolo claro e casca mais amarelada. O sabor é suave e tem um toque picante. O queijo é vendido apenas na região de produção.
O 2º lugar ficou com o queijo colonial de gado Jersey. A produtora Marisa Alexandre Martins, de Santana do Itararé, no Norte do estado, produz o queijo há 15 anos em casa e há cerca de dois anos começou a vender. É feito com leite cru e, de acordo com a produtora, o que influencia no sabor é o fato de ser feito com leite de Jersey, além de ser priorizado o bem-estar do animal que se alimenta no pasto da propriedade e bebe água de boa qualidade.
O queijo que recebeu o 3º lugar é produzido por Joelma Nadal, Carambeí, nos Campos Gerais. O queijo São João é feito com leite pasteurizado a 65°, depois resfriado a 35° e tem tempo de maturação de 10 a 15 dias.”
“Os 21 finalistas foram selecionados com base nas competições em etapas regionais reunindo queijos com grande diversidade de sabores e texturas – de queijos mais cremosos a mais duros. A maioria dos produtos utiliza leite cru de vaca própria.
Dos finalistas, 15 trazem mulheres à frente da linha de produção. Outra característica comuns aos vencedores é o fato de serem feitos com leites das vacas das raças Jersey e holandesa de pastagem natural. São produtores que fazem de 2 a 80 quilos de queijos por dia e que vendem seus produtos direto para o consumidor final ou em feiras da região.”
Fonte: Caderno Bom Gourmet – Gazeta do Povo